Quatro estudantes do curso de Meio Ambiente da Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti (Etevav) procuraram o deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB) para obter informações sobre o projeto de lei que cria o Parque Estadual Serra do Japi.
Apresentada há 3 anos por Bigardi na Assembleia Legislativa, a proposta de preservação máxima de um dos maiores símbolos de Jundiaí será o tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) das alunas.
“Estamos no último módulo do curso e participamos das últimas discussões públicas a respeito da preservação da Serra. Estivemos na audiência pública que debateu a ‘lei do congelamento’, ouvimos a proposta do deputado sobre o parque estadual e resolvemos buscar mais informações a respeito”, explicou Aline Vanessa Lima.
Além das audiências públicas, as estudantes também disseram ter participado da palestra realizada pela bióloga Rozely Ferreira dos Santos, em março do ano passado. Na ocasião, Rozely – que é professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre em Botânica e doutora em Ecologia Vegetal – afirmou que é favorável à transformação da Serra do Japi em um parque estadual.
“Com todas estas notícias em relação à especulação imobiliária na área da Serra, resolvemos procurar o deputado Pedro Bigardi para que ele nos esclareça o que é o projeto e quais são as vantagens para a preservação ambiental”, lembrou Gabriela Meira Nunes.
Aula
Engenheiro civil e professor de Planejamento Ambiental, Bigardi recebeu nesta sexta-feira (27) três das estudantes que compõem o grupo. No escritório regional, em Jundiaí, Bigardi explicou o projeto, fez comentários sobre o crescimento desordenado do município e atentou para os avanços na preservação da Serra do Japi caso o projeto seja aprovado pela Assembleia Legislativa.
“Elas comentaram sobre a palestra da professora Rozely, a qual eu também tive a oportunidade de assistir. Foi uma exposição de altíssimo nível feita por alguém que conhece a Serra do Japi”, destacou o deputado. “A Rozely mostrou as belezas da área, mas também apontou as atividades irregulares e ameaças que a serra sofre, como erosões, queimadas, acessos ilegais e a forte especulação imobiliária”, destacou Bigardi.
Para Tainá Cristina Esteves, os esclarecimentos foram muito importantes para o desenvolvimento do trabalho. “Quando se fala em parque estadual, as pessoas associam ao lazer, ônibus de turistas chegando, carros. É exatamente o contrário: com a criação do parque, a preservação máxima da Serra do Japi estará garantida”, comentou.
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