Estudantes da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Jundiaí defenderam a transformação do Complexo Fepasa em um Centro Cultural e da Juventude durante evento organizado sexta-feira (27) pela Prefeitura de Jundiaí.
O debate com secretários municipais no auditório da Fatec aconteceu dois dias depois da visita do deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB) ao complexo e do compromisso assumido pelo parlamentar jundiaiense de buscar recursos do Governo do Estado e do Ministério da Cultura para a revitalização da área e garantia de preservação da memória ferroviária.
Em reportagem produzida pela própria Prefeitura de Jundiaí sobre a discussão com os secretários, um dos trechos aponta que “um dos desejos manifestados pelo público, em sua maioria jovens, é a de criação de um centro cultural voltado à juventude em um dos galpões ainda intactos do Complexo Fepasa”.
Na edição deste sábado (28) do jornal Bom Dia Jundiaí, o Centro Cultural e da Juventude proposto por Bigardi também é destacado. Numa nota, o Bom Dia citou que a visita feita pelo deputado jundiaiense ao Complexo Fepasa teve como resposta da Prefeitura “uma mesa em evento jovem com três secretários e mais o principal consultor sobre aquele patrimônio histórico”.
Apesar de todo o empenho do governo municipal em tentar mostrar interesse pela Cultura, a cobrança dos jovens presentes no debate evidenciou que não há sequer um consenso de como será aproveitada aquela área.
Ops!
O maior escorregão no evento organizado pelo poder público e que não contou com a participação do prefeito Miguel Haddad (PSDB) – representado por um secretário – foi protagonizado pelo arquiteto e consultor Pedro Taddei.
“Desde que a Prefeitura adquiriu a área, em 2001, nossa orientação foi de ocupar as bordas e deixar o coração do complexo para um centro cultural”, revelou Taddei, em entrevista ao Bom Dia.
Ou seja: 11 anos depois da compra do Complexo Fepasa, ainda não há um entendimento do prefeito e dos secretários sobre o que deve ser feito com o espaço.
“É lamentável que o Complexo Fepasa esteja nesta situação, sendo alvo de furtos de peças históricas e vândalos. Este espaço merece todo o nosso respeito por preservar a história das estradas de ferro e do desenvolvimento não só de Jundiaí, mas de todo o Estado de São Paulo. Queremos garantir este resgate histórico e também vê-lo servir como local para eventos culturais, exposições, aulas de dança e música, apresentações artísticas e atividades da juventude. Esta é a nossa luta como deputado estadual e representante da Aglomeração Urbana de Jundiaí”, ressaltou Bigardi.
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