sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Blog do deputado Bigardi ultrapassa os 50 mil acessos!

Nesta sexta-feira (18), o blog do deputado estadual Pedro Bigardi ultrapassou a marca de 50 mil acessos. Criada em junho de 2009, a página na internet se transformou numa das principais ferramentas de contato do parlamentar com a população.

Ações como o projeto de lei que cria o Parque Estadual Serra do Japi, a lei aprovada na Assembleia Legislativa que beneficia entidades culturais e esportivas em todo o Estado e os mais de R$ 3 milhões em recursos conquistados para Jundiaí e região foram alguns dos assuntos apresentados no blog por Bigardi.

Durante a campanha eleitoral do ano passado, as pessoas também puderam acompanhar todos os passos do deputado. O resultado nas urnas, com quase 70 mil votos, demonstrou a confiança dos eleitores no trabalho desempenhado durante o mandato.

Denúncias
Nesta semana, Bigardi mostrou à população por meio do blog que estudantes da rede municipal de ensino foram obrigados a levar cadernos usados e folhas de papel devido à falta de material escolar. Os kits fazem parte do programa ‘Escola Nota 10’, divulgado à exaustão pela Prefeitura de Jundiaí, e só chegaram às mãos dos alunos após as denúncias feitas pelo deputado. Em algumas unidades, também foi constatada a falta de professores.

À imprensa local, a Secretaria Municipal de Educação e Esportes assumiu o erro e justificou, informando que houve um “problema de logística da empresa” contratada para o serviço.

Dos habituais 40 page loads por dia de visitas, a página na internet pulou para 106 na terça-feira (15), um dia após a constatação do problema. “Este é um dos veículos de comunicação com a população mais importantes que temos e também um termômetro do que fazemos por Jundiaí e região”, destacou Bigardi. “Aproveito para agradecer todos aqueles que me acompanham por esta ferramenta.”

Bigardi também pode ser acompanhado pelo microlog Twitter, nas redes sociais Facebook e Orkut e no seu site oficial.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Falta de Planejamento: Secretaria Municipal de Educação admite falha na entrega dos kits de material escolar

Bigardi continuará fiscalizações,
em defesa do povo de Jundiaí
“Problema de logística da empresa contratada”. Este foi o argumento usado pelo secretário de Educação e Esportes de Jundiaí, Francisco José Carbonari, para justificar a falta do material escolar que deveria ter sido entregue há duas semanas para toda a rede municipal de ensino.

Por conta do problema, alunos que fazem parte do programa ‘Escola Nota 10’, criado e divulgado amplamente pela Prefeitura, foram obrigados a levar cadernos usados às salas de aula. A falha só foi corrigida após denúncias feitas pelo deputado estadual Pedro Bigardi.

Em entrevista ao JJ Regional desta quinta-feira (17), o secretário admitiu o erro. “É o primeiro ano que entregamos material escolar para as crianças e houve mesmo um atraso em algumas escolas por problemas de logística da empresa, algo que já serve de experiência para os próximos anos”. O mesmo argumento foi dado ao jornal Bom Dia, que também noticiou o problema depois das fiscalizações feitas por Bigardi.

Flagrantes
Na quarta-feira (16) pela manhã, o deputado esteve na Emeb Rotary Club (Anhangabáu), onde conversou com pais de alunos a respeito do problema. Um deles, inclusive, mostrou um bilhete entregue segunda-feira (14) pela escola. Nele havia um pedido para que os pais providenciassem cadernos, mesmo que fossem “usados”, a fim de que as crianças pudessem estudar. A justificativa: a Prefeitura ainda não havia entregado os kits com o material.

À tarde, após a visita de Bigardi, o material foi entregue aos alunos do Rotary Club. Na manhã desta quinta-feira (17), o deputado conversou com pais de alunos da Emeb Adelino Brandão, no Morada das Vinhas. Eles também confirmaram que os kits ainda não haviam sido entregues. Na saída dos estudantes, novamente após fiscalização feita pelo parlamentar, as crianças deixaram a escola com o material nas mãos.

“Embora as crianças tenham finalmente recebido o kit, vamos continuar a fiscalização nas escolas, principalmente no que diz respeito à falta de professores. Esta, inclusive, foi outra constante reclamação dos pais durante as visitas”, declarou Bigardi.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bigardi constata: sem material, alunos são obrigados a utilizar folhas de papel e cadernos usados na rede pública

Deputado Bigardi denuncia descaso
com a Educação Pública em Jundiaí
Alunos da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Rotary Club, no Anhangabaú, estão tendo de se valer de folhas de papel e cadernos usados nas salas de aula por causa da falta do material escolar prometido pela Prefeitura de Jundiaí. A constatação foi feita na manhã desta quarta-feira (16) pelo deputado estadual Pedro Bigardi. A direção da escola afirmou que até aquele momento ainda não havia recebido os materiais e não havia previsão para a entrega.

“Após denúncias de algumas escolas, estive no Rotary nesta manhã e pude conversar com os pais dos alunos durante a entrada dos estudantes. Nesta unidade escolar também constatamos a falta do material que a Prefeitura alardeou por toda a cidade já ter entregado”, destacou o deputado. “As crianças receberam um bilhete (veja imagem abaixo) da escola, no dia 14. Ele dizia que os pais deveriam providenciar cadernos, nem que fossem usados, porque o poder público ainda não havia enviado os kits. Por enquanto, elas estão escrevendo em folhas de papel.”

De acordo com Bigardi, a direção da Emeb Rotary Club confirmou o atraso na entrega. “Até esta manhã, a diretora e a vice-diretora disseram que não havia previsão para que os alunos recebessem o material. Isso mostra a total falta de respeito da Prefeitura com os pais, estudantes e profissionais da Educação. Eu sou professor e sei como é difícil para o aluno uma situação desta. O que mais me entristece é que o governo municipal gasta milhões com propaganda e enviou cartinhas para os pais dos alunos anunciando a entrega dos kits. Até agora, no entanto, existem criança sem o material, ou seja, somente a propaganda eles fizeram bem”, ressaltou.

Professoras são obrigadas a pedir aos pais que
enviem cadernos à escola, mesmo se forem usados!
Professores
A falta de professores na rede pública também é outro fator que prejudica os alunos, segundo o deputado. “Não há previsão para a contratação de professores, o que considero inaceitável. Vamos continuar fiscalizando esta situação até que a Prefeitura tome providências”.

Na segunda-feira (14), Pedro Bigardi denunciou a falta de material escolar e de professores nas escolas de período integral da rede municipal – intitulado programa ‘Escola Nota 10’. Em um artigo, o deputado apontou o prejuízo à grade curricular destas unidades, uma vez que atividades como música, teatro e dança (estipuladas pela Prefeitura para os alunos) sequer têm definido quem serão os responsáveis.

No panfleto da Prefeitura, muitas promessas não cumpridas até agora

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bigardi denuncia falta de professores e material didático para alunos das escolas municipais de Jundiaí

Para Bigardi, a Educação é primordial
para a valorização do ser humano
O programa ‘Escola Nota 10’, da Prefeitura de Jundiaí, não começou como os pais de alunos gostariam – e muito menos como se vê nas propagandas. Nesta segunda-feira (14), por meio de um artigo, o deputado estadual Pedro Bigardi denunciou a falta de professores nas escolas de período integral e também o fato do poder público não ter entregado ainda o material escolar para alunos da rede municipal de ensino.

De acordo com Bigardi, os professores da escolas que, a partir deste ano, atuam em período integral estão tendo dificuldades. “Eles estão tendo de se virar para entreter os alunos e até histórias infantis contaram às crianças para preencher o tempo. Não há, também, definição de quem dará as aulas de música, teatro e dança estipuladas na grade”, afirmou o deputado, num dos trechos.

Eleito com quase 70 mil votos nas eleições do ano passado, o parlamentar (que também é professor) cobrou uma posição da Prefeitura de Jundiaí em relação ao problema. “Em Jundiaí, onde a Administração Municipal insiste em não admitir a existência dos analfabetos funcionais, precisamos mais do que marketing político para nossas crianças.”

As aulas na rede municipal de ensino tiveram início no dia 7 de fevereiro. Nas escolas integrais, os alunos deveriam entrar às 7h30 e sair as 16 horas. Na primeira semana, contudo, estudantes deixaram as classes às 11h30, sob alegação de “adaptação” ao novo sistema. Nesta segunda-feira (14), de acordo com denúncias de pais, os alunos tiveram horário normal, mas as aulas foram prejudicadas devido à falta de professores estipulados na grade disciplinar da Secretaria Municipal de Educação.

Leia, na íntegra, o artigo assinado pelo deputado:

Nota 10 só para os professores

- por Pedro Bigardi, engenheiro civil, professor de Planejamento Ambiental e deputado estadual

O tão propagado programa ‘Escola Nota 10’ que a Prefeitura de Jundiaí anunciou para a rede pública de ensino começou a ser colocado em prática segunda-feira (7) e já merece um puxão de orelhas. A iniciativa é das melhores possíveis, já que algumas escolas passaram a ter ensino em período integral. Além disso, o poder público resolveu distribuir materiais escolares aos alunos – ideia que constava em nosso plano de governo nas eleições para prefeito, em 2008.

Acontece que mal as aulas começaram e os pais de alunos já estão preocupados com a situação. Faltam professores nas escolas de período integral e o material escolar ainda não chegou – embora a Prefeitura já tenha comunicado a iniciativa aos pais, por meio de uma pomposa carta. Pelo volume de dinheiro destinado à Secretaria Municipal de Educação, a atitude tomada somente este ano deveria acontecer há muito tempo.

Nas reclamações que recebemos, os pais de alunos afirmam que a justificativa à falta de professores se deve à desistência de alguns profissionais – que não teriam concordado trabalhar 40 horas semanais. E que, por isso, as vagas demorarão pelo menos 15 dias para serem preenchidas. Quanto à falta do material escolar, nenhuma justificativa foi dada.

No primeiro dia de aula, de acordo com os pais, os professores que atuam em período integral (esses, sim, merecem nota 10) tiveram de se virar para entreter os alunos – até histórias infantis eles contaram às crianças para preencher o tempo. Não há, também, definição de quem dará as aulas de música, teatro e dança estipuladas na grade. Já se passou uma semana e a situação é a mesma.

A Educação é primordial para a valorização do ser humano e também para garantir-lhe um futuro. Em março do ano passado, estivemos na manifestação dos professores estaduais, realizada em São Paulo, justamente por apoiar as reivindicações destes profissionais e exigir que o Governo do Estado dialogue com a categoria.

Em Jundiaí, onde a Administração Municipal não admite a existência dos analfabetos funcionais, precisamos mais do que marketing político para nossas crianças. Continuaremos o trabalho de fiscalização para o bem da população jundiaiense e esperamos que a Prefeitura resolva imediatamente esta situação. Senão, todos nós seremos reprovados nesta matéria e o preço será pago lá na frente.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Bigardi reafirma necessidade de discussão do Plano Diretor com a população de Jundiaí

Bigardi destaca participação popular na discussão do Plano
Fazer reuniões em bairros, saber a opinião da população sobre a necessidade de reforma do Plano Diretor (lei municipal que estabelece regras para a ocupação) e ouvir o que as pessoas querem para o futuro de Jundiaí. Esta foi a sugestão do deputado estadual Pedro Bigardi durante a primeira reunião deste ano do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema).

O encontro aconteceu nesta quarta-feira (9), no auditório do Parque da Cidade, e contou com a participação do arquiteto Araken Martinho, presidente da Comissão do Plano Diretor.

Bigardi citou o Ministério das Cidades como aliado no sentido de definir quais regras podem ser seguidas para a reformulação do Plano Diretor local. E sugeriu: “Com a coleta de informações sobre Jundiaí que a Prefeitura terá de fazer, podemos realizar reuniões com os moradores em cada um dos bairros e personalizar este levantamento. É importantíssimo que a população seja ouvida neste processo”, comentou.

O deputado ressaltou a participação de Araken Martinho na reforma do Plano Diretor. “Fiz questão de vir aqui para ajudar no debate e também para ouvir o Araken, que é um grande mestre do urbanismo e que conheço desde 1979, quando trabalhava na Prefeitura”.

Bigardi lembrou ainda da necessidade de preservação do meio ambiente, principalmente a proteção máxima da Serra do Japi. “O planejamento ambiental é essencial para nós, pois estamos em um cinturão verde que corre risco por conta da especulação imobiliária e do crescimento desordenado da cidade”, lembrou o parlamentar.

Ele aproveitou para agradecer a oportunidade ao presidente do Comdema, Fabio Storari. “Este é o fórum adequado para se tratar desta questão e a iniciativa tem todo o meu apoio”, reforçou Bigardi.

Violência
Para Araken Martinho, Jundiaí sofreu uma violenta transformação e precisa definir rapidamente qual o ideário a ser deixado para as futuras gerações. “Todos nós estamos assustados com tudo isso, sem exceção. O que foi feito até agora serviu para correções de uso (e ocupação do solo). Para 2011, precisamos definir primeiro o que a cidade quer com os setores agrícola e industrial para só depois saber em quais regiões estas atividades serão empregadas e não o contrário”, destacou.

A Prefeitura, por sua vez, tem como obrigação elaborar audiências públicas e oferecer ampla possibilidade para que os moradores possam participar deste processo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bigardi vai levar proposta da Aglomeração Urbana de Jundiaí para o Colégio de Líderes da Assembleia

Bigardi fala aos vereadores e deputados
O deputado estadual Pedro Bigardi se comprometeu nesta quarta-feira (2) a levar um grupo de vereadores que compõem a Frente Parlamentar de Integração pela Região de Jundiaí até o Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa de São Paulo. A iniciativa foi acatada pelos membros da Frente, durante reunião realizada na Câmara Municipal de Louveira, e deve acontecer já no próximo mês.

“Pela experiência que tive na Assembleia, percebi que pelo Colégio de Líderes é possível articular a aprovação desta iniciativa com o Governo do Estado”, destacou Bigardi. “A Aglomeração Urbana é um instrumento de trabalho para estes municípios, mas há uma demora muito grande para que isto seja efetivado. Não podemos esperar mais.”

Ainda segundo o deputado, o Legislativo paulista já discute a criação das regiões metropolitanas do Vale do Paraíba e de Sorocaba. “Podemos superar este trâmite natural, que vem se arrastando há anos, apresentando esta proposta. Seria um acordo entre oposição e situação no Colégio de Líderes, que nada mais é do que um fórum para estas grandes discussões.”

O Colégio de Líderes é formado pelos deputados indicados pelos partidos, pelo líder do governo e pela liderança da minoria na Assembleia, além do presidente da Casa. No caso do PCdoB, que ainda tem Leci Brandão como parlamentar, Bigardi será o líder da bancada. A posse dos deputados eleitos acontece dia 15 de março.

Encontro
A reunião realizada na Câmara Municipal de Louveira contou ainda com as participações dos deputados estaduais eleitos Ary Fossen (PSDB) e Beto Trícoli (PV).

Próximo encontro acontecerá na Assembleia
Vereadores de Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Louveira e Itupeva e Atibaia também fizeram parte do encontro. Parlamentares de Cabreúva (município que integra a futura Aglomeração Urbana) justificaram a ausência: a sessão ordinária daquela cidade aconteceu no mesmo horário da reunião em Louveira.

“A reunião foi bastante proveitosa, já que nosso objetivo era justamente pedir aos deputados eleitos por nossa região para que retomassem essa discussão na Assembleia”, comentou o ex-vereador André Queiroz Guimarães, secretário-executivo da Frente Nacional de Vereadores pela Reforma Urbana e representante estadual do Conselho Nacional de Cidades.

Histórico
Aglomeração Urbana é um conjunto de municípios limítrofes que têm necessidades e problemas interligados. No caso de Jundiaí, a junção dos oito municípios beneficiaria diretamente 850 mil habitantes.

Formada por vereadores das cidades interessadas na criação da Aglomeração Urbana de Jundiaí, a Frente Parlamentar de Integração pela Região teve início em 2005. Desde então já foram realizadas audiências públicas nos oito municípios, além do parecer técnico da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A (Emplasa).

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pedro Bigardi repudia decisão da Assembleia Legislativa de não convocar suplente do PCdoB

O deputado Nivaldo Santana
O deputado estadual eleito Pedro Bigardi lamentou nesta terça-feira (1º) a atitude da Assembleia Legislativa de São Paulo de não convocar o suplente Nivaldo Santana (PCdoB) para assumir a vaga deixada pelo petista Vicente Cândido da Silva, recém-empossado deputado federal.

Com base numa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e desrespeitando o que determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presidência do Legislativo paulista decidiu convocar Sérgio Ribeiro Silva, primeiro suplente do PT, para atuar até o fim da atual legislatura (que termina dia 15 de março). Ele conseguiu 39.967 votos nas eleições de 2006 e, por isso, estava atrás de Nilvado Santana (40.515) na relação de suplentes da coligação PT\PCdoB.

De acordo com Bigardi, tal atitude "coloca em xeque o processo democrático brasileiro e demonstra que, neste caso, outros interesses estão acima da legislação e, por que não dizer, da vontade do povo paulista que teve seu voto completamente ignorado".

Acompanhe o artigo:

A decisão da Assembleia Legislativa de São Paulo de não convocar o suplente de deputado estadual Nivaldo Santana, do PCdoB, para tomar posse nesta terça-feira (1º) é lamentável.

O Legislativo paulista se vale de uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, para ignorar a legislação eleitoral e dar a vaga do petista Vicente Cândido da Silva (que toma posse como deputado federal, também nesta terça-feira) ao primeiro suplente do PT, Sérgio Ribeiro da Silva.

Ocorre que a atitude do Supremo refere-se a caso especifico, que não se aplica como regra geral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é bem claro nesta questão, quando determina que seja convocado para assumir a vaga o suplente com maior número de votos entre os partidos que se coligaram.

No caso específico, Nivaldo Santana conquistou 40.515 votos nas eleições de 2006. Sérgio Ribeiro Silva alcançou pouco menos (39.967) e, por isso, estava atrás do suplente do PCdoB na relação de possíveis convocados pela coligação.

Esta situação me remete a 2009, quando também tive a oportunidade de assumir uma vaga na Assembleia Legislativa como suplente. Na ocasião, o então presidente da Casa, deputado Vaz de Lima (PSDB), ‘pulou’ meu nome e deu posse ao petista Carlos Neder, alegando que eu tinha mudado de partido.

A decisão do então presidente da Assembleia não teve qualquer embasamento legal. Ou seja, não cabia a ele fazer qualquer tipo de julgamento naquela situação. Após uma grande batalha jurídica, consegui tomar posse e realizar um trabalho voltado aos mais de 51 mil eleitores que confiaram em mim durante a campanha eleitoral de 2006.

Esta mesma atitude, tomada agora pela Assembleia, coloca em xeque o processo democrático brasileiro e demonstra que, neste caso, outros interesses estão acima da legislação e, por que não dizer, da vontade do povo paulista que teve seu voto completamente ignorado.

Como deputado estadual eleito pelo PCdoB, repudio totalmente a atitude tomada pela Assembleia Legislativa de não convocar Nivaldo Santana. A Justiça, tenho certeza, vai reparar este erro cometido assim como aconteceu comigo.

Pedro Bigardi
Deputado estadual eleito PCdoB