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- Texto: Eliane Silva Pinto
Com o objetivo de conhecer a real situação do Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí, o deputado estadual Pedro Bigardi visitou o local nessa sexta-feira, 23 de janeiro, depois que moradores da região reclamaram do mau cheiro em torno do Instituto.
Conforme informações veiculadas pela imprensa, o problema surgiu após a inviabilização do uso de umas das câmaras de refrigeração (geladeira) do IML. Atualmente apenas um desses equipamentos está em funcionamento, o que foi constatado na visita do deputado Bigardi ao local.
Segundo as informações colhidas pelo deputado durante a visita, o problema principal é a falta de um local específico e apropriado para alojar corpos que chegam em estado de decomposição, o que pode estar agravando a situação do mau cheiro no entorno do IML.
De acordo com um dos funcionários, o ideal seria construir um local específico para esses casos. “Quando chegam os cadáveres em estado de decomposição, o cheiro é insuportável, as pessoas que estão no velório não suportam, sem contar a vizinhança”, explica. O IML fica em anexo ao Cemitério Nossa Senhora do Montenegro, no Jardim do Lago, bairro extremamente populoso.
Na vistoria às dependências do IML, o deputado Bigardi ficou impressionado com as condições físicas do local, “São apenas duas salas muito pequenas e inadequadas para o trabalho dos funcionários, especialmente no atendimento às dez cidades da região”, frisa.
Além disso, uma parte da estrutura do IML está sendo utilizada para preparação de cadáveres, que segundo informações, é um serviço de uma empresa particular, o que limitou ainda mais o trabalho dos técnicos do IML. A utilização desse espaço será motivo de questionamento do deputado à prefeitura e ao governo do estado.
Segundo o deputado Pedro Bigardi, o IML de Jundiaí precisa de investimentos e de um local mais adequado. “Vou reivindicar ao governo do estado melhorias do serviço que não pode permanecer nessa situação”.
Um comentário:
Achei muito boa a ação do DP Pedro Bigardi em relação a briga por melhorias no IML de Jundiaí. Espero que vire exemplo e que pessoas como ele possam surgir e olhar pra area de necropsia com olhos mais humanos.
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