Descentralizar as atividades culturais em Jundiaí, oferecendo mais opções para a população diretamente nos bairros. Esta é a proposta do deputado estadual Pedro Bigardi apresentada no 'Cidadonos' - concurso promovido pelo Movimento Voto Consciente e que conta com apoio do Cidade Democrática, Rede Social Jundiaí e Senac.
O programa 'Cultura nos Bairros', idealizado por Bigardi, tem como objetivo contribuir para a inclusão social, desenvolvimento integral do indivíduo e a difusão da cultura do município. Entre as atividades que serão oferecidas à população estão música, teatro, cinema, artes plásticas, artesanato e dança, entre outros.
Para apoiar a ideia no 'Cidadonos', basta clicar neste link: http://www.cidadedemocratica.org.br/topico/2981-criacao-do-programa-cultura-nos-bairros
Acompanhe, na íntegra, o projeto:
CRIAÇÃO DO PROGRAMA “CULTURA NOS BAIRROS”
Iniciativa: Pedro Bigardi – jundiaiense, 51 anos, engenheiro civil, professor de Planejamento Ambiental e deputado estadual
Público Alvo: Todos os cidadãos jundiaienses, devidamente residentes e domiciliados no município de Jundiaí (SP)
Área de atuação: Projetos culturais
Objetivo: Fomento à prática artístico-cultural, de natureza sócio-educacional, em benefício da população jundiaiense
Forma de Execução: Por meio da Fundação Casa da Cultura de Jundiaí, pessoa jurídica criada pela Lei Municipal nº 3.060, de 25 de maio de 1987, componente da estrutura da Secretaria Municipal de Cultura, serão celebrados convênios com instituições públicas e especialmente entidades de iniciativa privada, sem finalidades lucrativas.
O objetivo é a implantação do programa “Cultura nos Bairros”, que será executado por meio de atividades artístico-culturais, de natureza sócio-educacional, em espaços adequados, devidamente cedidos para essa finalidade (sede da entidade, escolas, salões etc.) e descritos no plano de trabalho do convênio, que atendam todas as regiões da cidade.
As atividades desenvolvidas no programa deverão contribuir para a inclusão social, desenvolvimento integral do indivíduo e a difusão da cultura no município de Jundiaí. O programa “Cultura nos Bairros” deverá oferecer atividades ligadas à musica, teatro, cinema, artes plásticas, artesanato, dança e outras que se adequem aos objetivos do programa. Cada convênio celebrado poderá contar com, no máximo, 20 (vinte) núcleos de atendimento, sendo certo que cada um destes núcleos deverá contar com uma equipe multidisciplinar composta por um coordenador, dois professores de comprovada capacidade técnica e dois auxiliares de aula.
A fim de viabilizar o programa, fica a Fundação autorizada a firmar convênios com a iniciativa privada, bem como promover a integração do programa com aqueles fomentados pelos Executivos Estadual e Federal.
Justificativa: Segundo informações disponíveis no site da Prefeitura de Jundiaí, a cidade de aproximadamente 375 mil habitantes conta hoje com apenas 6 (seis) “Espaços Culturais” (Complexo Educacional e Cultural “Argos”; Casa da Cultura; Biblioteca Municipal; Gabinete de Leitura; Teatro Polytheama e Sala Glória Rocha) e 18 (dezoito) “Complexos Culturais e Esportivos” (em alguns bairros e regiões). Ainda segundo a municipalidade, presentemente as ações de cultura estão restritas ao desenvolvimento do “Projeto Guri” e de “Oficinas Culturais”, focadas em aulas de teclado, violão, pintura, teatro, dança e foto digital. Para tal, são ofertadas somente 228 vagas, sendo que destas, somente 8 sem custos para o cidadão. Além disso, todas as oficinas são desenvolvidas na sede da Casa da Cultura, centralizando, assim, as atividades.
Diante deste quadro, é mais do que necessária a imediata ampliação das ações culturais em nosso município, tanto nas opções de atividades quanto no número de vagas visando o aumento do acesso da população. É fato, ainda, que o Executivo Municipal conta hoje com a estrutura do Departamento de Apoio a Convênios, ligado à Secretaria da Casa Civil, capaz de viabilizar a construção das parcerias do município, principalmente com as entidades privadas sem fins lucrativos.
Assim, as entidades podem formular projetos culturais (observando as diretrizes programáticas) e obter recursos junto ao Executivo para, sem ônus aos cidadãos, ofertar as atividades, seja em suas sedes ou até mesmo em aparelhos públicos devidamente cedidos, em todas as regiões da cidade, o que certamente também contribuiria para o maior e melhor acesso popular.
