terça-feira, 17 de janeiro de 2012

"Acidente na avenida Nove de Julho é uma irresponsabilidade do Poder Público", afirma deputado Bigardi

Um novo acidente com vítima na avenida Nove de Julho demonstrou toda a falta de responsabilidade da Prefeitura de Jundiaí com a segurança da população.

                                                                                                            Foto: Blog Mais Jundiaí/27demaio2011

Mesmo após a queda de um veículo no Córrego do Mato ter infelizmente resultado na morte de duas mulheres, em maio do ano passado, o governo municipal insistiu em não instalar as defensas ao longo da avenida. Resultado: um novo acidente aconteceu e um homem está gravemente ferido.

Foto: Marcelo Langue/Jornal de Jundiaí/15dejaneiro2012

Para o deputado estadual Pedro Bigardi, o novo episódio só reforça a urgente necessidade de melhorias naquele local - considerado a área mais nobre do município e que vem ganhando inúmeros empreendimentos comerciais e imobiliários.

Confira, na íntegra, o artigo do deputado Bigardi:


Nove de Julho e a irresponsabilidade do Poder Público                                                

Os acidentes ocorridos na avenida Nove de Julho, inclusive com vítimas fatais, demonstram a irresponsabilidade do Poder Público. Irresponsabilidade e incompetência da Prefeitura que executou a obra muito mais preocupada com a estética do que com a segurança dos cidadãos. Irresponsabilidade e incompetência também do Governo Federal, que aprovou e financiou esta obra sem que todos os requisitos de segurança fossem atendidos.

É muita desfaçatez da Prefeitura de Jundiaí vir a público, no dia seguinte ao acidente desta semana - em que um veículo novamente cai no córrego - para afirmar que o projeto de proteção das marginais do córrego está pronto e a licitação para a contratação das obras será iniciada.

A mesma Administração que faz esta afirmação anunciou na fase final das obras que o paisagismo (árvores e vegetação) ao longo do córrego já funcionava como proteção e, portanto, não haveria a necessidade de defensas.  Lamentavelmente, foram necessários dois fatos - o primeiro em maio, com duas vítimas fatais; e agora, com uma pessoa em estado grave - para a Prefeitura acenar com alguma solução.

É necessário afirmar que após a conclusão das obras na avenida, os riscos de acidentes com maior gravidade se acentuaram exatamente porque o canal está mais fundo, com pouca largura. Quando acontece a queda, o veículo tomba e bata na face oposta do córrego.

Há uma diferença muito grande entre as fatalidades e as previsibilidades que podemos evitar. Neste caso, a reforma com a prévia instalação das defensas evitaria acidentes deste tipo. 

O argumento utilizado por alguns de que se trata de “fatalidade” e que “o assunto não deve ser debatido no âmbito da política” é estupidez. É necessário que o tema seja tratado com a seriedade que ele requer e, principalmente, que se realizem as ações necessárias para que novas tragédias sejam evitadas.

Pedro Bigardi
Engenheiro civil, professor de Planejamento Ambiental e deputado estadual

2 comentários:

Wagner de Carvalho disse...

Desta vez estou em pleno acordo com seu raciocínio. Sempre falei sobre a falta de uma proteção, inclusive para o Sr. Miguel, em ruas da cidade, dizendo que, somente votaria nele se fizesse a proteção margiando o rio. Infelizmente até hoje não foi executado. Dificultaram as pessoas andarem as marges do rio com as lombadas gramadas e as arvores plantadas, mas não dificultaram os automóveis de cairem no rio. Não adianta reduzir a velocidade da avenida, porque isso o povo não respeita mesmo, mas independente disso, temos que evitar que carros caiam no rio, mesmo por imprudência dos motoristas.
Wagner de Carvalho

EMERSON AVANCINI disse...

EMERSON AVANCINI
estou de acordo com o deputado esta reforma da avenida 09 de julho beneficiou quem ou qual partido ou qual politico porque em jundiai tem muinto mais obras publicas para serem iniciadas que e de interese para dos pobres mas o prefeito so vai enchergar isto na campanha eleitoral ou eu estou errado
EMERSON AVANCINI