Um novo acidente com vítima na avenida Nove de Julho demonstrou toda a falta de responsabilidade da Prefeitura de Jundiaí com a segurança da população.
Foto: Blog Mais Jundiaí/27demaio2011
Mesmo após a queda de um veículo no Córrego do Mato ter infelizmente resultado na morte de duas mulheres, em maio do ano passado, o governo municipal insistiu em não instalar as defensas ao longo da avenida. Resultado: um novo acidente aconteceu e um homem está gravemente ferido.
Foto: Marcelo Langue/Jornal de Jundiaí/15dejaneiro2012
Para o deputado estadual Pedro Bigardi, o novo episódio só reforça a urgente necessidade de melhorias naquele local - considerado a área mais nobre do município e que vem ganhando inúmeros empreendimentos comerciais e imobiliários.
Confira, na íntegra, o artigo do deputado Bigardi:
Nove de Julho e a irresponsabilidade do Poder Público
Os acidentes ocorridos na avenida Nove de Julho, inclusive com vítimas fatais, demonstram a irresponsabilidade do Poder Público. Irresponsabilidade e incompetência da Prefeitura que executou a obra muito mais preocupada com a estética do que com a segurança dos cidadãos. Irresponsabilidade e incompetência também do Governo Federal, que aprovou e financiou esta obra sem que todos os requisitos de segurança fossem atendidos.
É muita desfaçatez da Prefeitura de Jundiaí vir a público, no dia seguinte ao acidente desta semana - em que um veículo novamente cai no córrego - para afirmar que o projeto de proteção das marginais do córrego está pronto e a licitação para a contratação das obras será iniciada.
A mesma Administração que faz esta afirmação anunciou na fase final das obras que o paisagismo (árvores e vegetação) ao longo do córrego já funcionava como proteção e, portanto, não haveria a necessidade de defensas. Lamentavelmente, foram necessários dois fatos - o primeiro em maio, com duas vítimas fatais; e agora, com uma pessoa em estado grave - para a Prefeitura acenar com alguma solução.
É necessário afirmar que após a conclusão das obras na avenida, os riscos de acidentes com maior gravidade se acentuaram exatamente porque o canal está mais fundo, com pouca largura. Quando acontece a queda, o veículo tomba e bata na face oposta do córrego.
Há uma diferença muito grande entre as fatalidades e as previsibilidades que podemos evitar. Neste caso, a reforma com a prévia instalação das defensas evitaria acidentes deste tipo.
O argumento utilizado por alguns de que se trata de “fatalidade” e que “o assunto não deve ser debatido no âmbito da política” é estupidez. É necessário que o tema seja tratado com a seriedade que ele requer e, principalmente, que se realizem as ações necessárias para que novas tragédias sejam evitadas.
Pedro Bigardi
Engenheiro civil, professor de Planejamento Ambiental e deputado estadual
2 comentários:
Desta vez estou em pleno acordo com seu raciocínio. Sempre falei sobre a falta de uma proteção, inclusive para o Sr. Miguel, em ruas da cidade, dizendo que, somente votaria nele se fizesse a proteção margiando o rio. Infelizmente até hoje não foi executado. Dificultaram as pessoas andarem as marges do rio com as lombadas gramadas e as arvores plantadas, mas não dificultaram os automóveis de cairem no rio. Não adianta reduzir a velocidade da avenida, porque isso o povo não respeita mesmo, mas independente disso, temos que evitar que carros caiam no rio, mesmo por imprudência dos motoristas.
Wagner de Carvalho
EMERSON AVANCINI
estou de acordo com o deputado esta reforma da avenida 09 de julho beneficiou quem ou qual partido ou qual politico porque em jundiai tem muinto mais obras publicas para serem iniciadas que e de interese para dos pobres mas o prefeito so vai enchergar isto na campanha eleitoral ou eu estou errado
EMERSON AVANCINI
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